Caríssim@s,
Computamos hoje o terceiro dia de manifestação em Moçambique contra o aumento de preços dos íntens básicas de sobrevivência (água, luz e alimentação). Conforme relato da mensagem anterior, essas manifestações iniciaram na capital do país com adesões de outras cidades. Segundo informações da imprensa local, os protestos já alcaçaram as provincias do Norte, Centro e o Sul (onde inciou). A saber: Sul, Maputo, Matola, província de Gaza (Chókwu, Chibuto). Norte, Nanpula (cidade de Nanpula). Centro, província de Sofala (Beira), província de Manica (Chimoio).
O saldo até agora, segundo a PRM (Polícia de Moçambique) sào de 7 mortos e pelo pelo menos uma centena de feridos. A imprensa local chegou a divulgar um número de 10 mortos.
Hoje (03/09/2010), a manifestação em Chimoio (capital da provincia de Manica, centro dom pais) também teve um tom de violência, informações de um morador local, na cidade houve lojas saquedas, interdições de estradas com pneus queimados, pessoas feridas e pelo menos 2 mortos.
A religiosa católica, Ir. Lucila Rancati (brasileira), Salvatoriana, nos contou que a cidade estava muito agitada, cheio de polícia nas ruas. A religiosa teve que continuar na escola de educação infantil, onde trabalha, para salvaguardar a vida das crianças, pois o clima era de muita tensão na cidade.
Especistas afirmam que as declarações feita pelo presidente da república, Emílio Guebuza, no 1º dia da manifestação (1º de setembro), só acirrou os ânimos, pois chamou os manifestantes de vândalos e afirmou que as medidas tomadas (aumento dos preços) são irreversível, e a crise seria vencida se o povo trabalhasse mais (como se o povo moçambicano vivesse de braços cruzados...). ALice Mabota, presidente da Liga moámbicana dos direitos humanos disse que o pronunciamento do governo não contribui para acalmar os ânimos, pelo contrário, incitou o povo ainda mais (ler artigo completo no jornal o pais, link abaixo).
Continuanos a acompanhar os acontecimentos, e esperamos que haja bom senso por parte das autoridades locais e pensar medidas que não venham a atingir principalmente aqueles que mais sofrem.
O Site abaixo é do cotidiano moçambicano O Pais que traz uma série de análises sobre a situação atual e outras sites relacionados com notícias sobre as manifestações, incluindo um
álbum de imagens do site UOL.
http://www.opais.co.mz/
http://noticias.uol.com.br/album/100901mocambique_album.jhtm?abrefoto=12
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/09/03/disturbios-em-mocambique-deixaram-saldo-de-7-mortos-diz-governo.jhtm
Paz.
Computamos hoje o terceiro dia de manifestação em Moçambique contra o aumento de preços dos íntens básicas de sobrevivência (água, luz e alimentação). Conforme relato da mensagem anterior, essas manifestações iniciaram na capital do país com adesões de outras cidades. Segundo informações da imprensa local, os protestos já alcaçaram as provincias do Norte, Centro e o Sul (onde inciou). A saber: Sul, Maputo, Matola, província de Gaza (Chókwu, Chibuto). Norte, Nanpula (cidade de Nanpula). Centro, província de Sofala (Beira), província de Manica (Chimoio).
O saldo até agora, segundo a PRM (Polícia de Moçambique) sào de 7 mortos e pelo pelo menos uma centena de feridos. A imprensa local chegou a divulgar um número de 10 mortos.
Hoje (03/09/2010), a manifestação em Chimoio (capital da provincia de Manica, centro dom pais) também teve um tom de violência, informações de um morador local, na cidade houve lojas saquedas, interdições de estradas com pneus queimados, pessoas feridas e pelo menos 2 mortos.
A religiosa católica, Ir. Lucila Rancati (brasileira), Salvatoriana, nos contou que a cidade estava muito agitada, cheio de polícia nas ruas. A religiosa teve que continuar na escola de educação infantil, onde trabalha, para salvaguardar a vida das crianças, pois o clima era de muita tensão na cidade.
Especistas afirmam que as declarações feita pelo presidente da república, Emílio Guebuza, no 1º dia da manifestação (1º de setembro), só acirrou os ânimos, pois chamou os manifestantes de vândalos e afirmou que as medidas tomadas (aumento dos preços) são irreversível, e a crise seria vencida se o povo trabalhasse mais (como se o povo moçambicano vivesse de braços cruzados...). ALice Mabota, presidente da Liga moámbicana dos direitos humanos disse que o pronunciamento do governo não contribui para acalmar os ânimos, pelo contrário, incitou o povo ainda mais (ler artigo completo no jornal o pais, link abaixo).
Continuanos a acompanhar os acontecimentos, e esperamos que haja bom senso por parte das autoridades locais e pensar medidas que não venham a atingir principalmente aqueles que mais sofrem.
O Site abaixo é do cotidiano moçambicano O Pais que traz uma série de análises sobre a situação atual e outras sites relacionados com notícias sobre as manifestações, incluindo um
álbum de imagens do site UOL.
http://www.opais.co.mz/
http://noticias.uol.com.br/album/100901mocambique_album.jhtm?abrefoto=12
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/09/03/disturbios-em-mocambique-deixaram-saldo-de-7-mortos-diz-governo.jhtm
Paz.
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